proteinas
As proteínas, cujo nome vem da palavra grega protos, que significa “a primeira” ou a “mais importante”, são as biomoléculas mais abundantes nos seres vivos, estando presentes em todas as partes de uma célula. Não bastasse isso, as proteínas assumem uma diversidade de funções biológicas, com propriedades e atividades fantasticamente distintas, como em músculos, cabelos, unhas, penas de pássaros, anticorpos e uma série de outros exemplos, cada qual exibindo um papel biológico característico (JUNIOR & FRANCISCO, 2006).
As fontes de proteínas na alimentação são carnes, peixes, ovos, laticínios (leite, queijo, iogurte) e leguminosas (feijão, lentilha e soja), consumindo alimentos ricos em proteínas estamos fornecendo ao organismo os α- aminoácidos necessários para a construção e manutenção dos tecidos orgânicos. As proteínas são hidrolisadas no estômago pelo ácido clorídrico, e os aminoácidos obtidos são utilizados para construir tecidos e músculos. Na forma de lipoproteínas participam do transporte de triglicerídeos, colesterol, fosfolipídios e vitaminas lipossolúveis (FONSECA, 2010).
As proteínas podem ser classificadas quanto ao nível conformacional adquirido. A seqüência de aminoácidos de uma proteína é denominada de estrutura primária. O termo estrutura secundária refere-se à conformação local de alguma porção de um polipeptídeo, ou seja, é o arranjo tridimensional de aminoácidos localizados mais próximos dentro da estrutura primária. Já a estrutura terciária, por sua vez, é o arranjo espacial ou enovelamento de toda uma cadeia polipeptídica. A estrutura terciária inclui interações de aminoácidos bem mais distantes na cadeia primária.
Também podem ser divididas em dois grupos principais: as proteínas globulares e as proteínas fibrosas. As proteínas fibrosas apresentam propriedades que conferem resistência mecânica, flexibilidade e suporte às estruturas nas quais são encontradas. Por sua vez, as proteínas globulares, que incluem enzimas, proteínas