prostituiçaõ
Zé Ramalho- Garoto de aluguel
1. MARCO INTRODUTÓRIO
1.1 Introdução
Conhecida como a profissão mais antiga do mudo a prostituição, a palavra “prostituir” vem do verbo latino prostituere, que significa expor publicamente, por à venda, entregar à devassidão. Dela se deriva “prostituta”. A prostituição significa a dominação machista sobre a mulher, que tem um corpo considerado como explorável. Não pode haver prostituição com apenas uma pessoa. Mas é sempre a mulher que leva a marca de pecadora.
A evolução histórica dos direitos humanos, afirmando que todos os seres humanos, apesar das inúmeras diferenças biológicas e culturais que os distinguem entre si, merecem igual respeito, como únicos entes capazes de amar, descobrir a verdade e criar a beleza. É enfim o reconhecimento universal de que, em razão dessa radical igualdade, ninguém por mais da sua diferenciação de gênero, etnia, classe social, grupo religioso ou nação pode afirmar-se superior aos demais.
Num ato de coragem, o Ministério do Trabalho e do Emprego, em 2002, incluiu a categoria profissional do sexo na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), gerando polêmica e discussão.
A definição de trabalho sexual, como um comércio popularmente conhecido como prostituição, refere-se à prática de comercializar serviços de natureza sexual, como prazer, fantasias, sexo, carícias etc. É exercido mediante negociação direta com o cliente sobre os serviços a serem prestados, e os preços variam de acordo com o desempenho do profissional.
Conforme escrevem Maia, Chacham e Lopes (2002), não se trata de venda do corpo. Se levarmos ao pé da letra a definição dada a prostituta no dicionário (“troca de favore sexuais por interesses não sentimentais”), portanto todo profissional do sexo é prostituto ou prostituta. Mas, a palavra