Prosa regionalista

MODERNISMO NO BRASIL - SEGUNDA FASE – DE 30 A 45
A PROSA REGIONALISTA
1. José Américo de Almeida
Obra:
A bagaceira
Primeira obra da geração de 30

Características do autor: Preocupação social com os problemas do Nordeste. Focaliza as secas e o fenômeno do cangaço.

2. Rachel de Queiroz
Obra:
O Quinze
O núcleo desse romance é formado pela marcha do vaqueiro Chico Bento e sua família pelo sertão, rumo a Fortaleza, fugindo da seca de 1915. Em outro plano, explora-se a relação afetiva entre o rude criador de gado, Vicente, e Conceição, jovem culta da capital.

Características da autora: Defende no romance de cunho social, expõe a luta do povo contra a miséria e a seca. Suas obras integram a mulher nos dramas da religião: a seca, o cangaço, o fanatismo. Traz uma dimensão humana e completa do personagem pelo enfoque psicológico. Sua prosa é enxuta, dinâmica e ágil, devido ao uso do discurso direto.

3. Graciliano Ramos
Obras:
1. Vidas secas (única com o uso da terceira pessoa) 2. São Bernardo
Trata-se da história de Paulo Honório, personagem de temperamento dominador e de ambição desmedida. Torna-se, ilicitamente, proprietário da fazenda São Bernardo, casa-se com Madalena. O casal não se entende, pois os valores de Madalena (professora cheia de boas intenções) são muito diferentes dos de Paulo Honório. Nasce-lhes um filho, mas a situação não muda, o que culmina com o suicídio de Madalena. Só, roído pela dor e frustração, Paulo Honório procura recuperar seu equilíbrio, escrevendo a narrativa de sua trajetória.
3. Angústia
Obra em que as questões sociais e econômicas do Nordeste misturam-se à análise do caráter do narrador-personagem Luís Padilha.

Características do autor: Busca o equilíbrio entre a análise psicológica e sociológica. Relata o sertanejo nordestino de maneira fiel. Focaliza o homem visto como ser explorado socialmente ou brutalizado pelo meio. Sua linguagem é enxuta e objetiva.

4. José Lins do Rego
Obras:
1. Menino do engenho
Obra com caráter