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Essa história deveria servir apenas de ilustração para mostrar o que deve ser evitado por um ministro de Deus. No entanto, este caso é real e mostra somente a ponta do iceberg de uma centena de desvios éticos pastorais que acontecem diariamente nas igrejas evangélicas brasileiras.
O problema não chegou a ganhar as manchetes dos jornais. Porém, não foi o que aconteceu com a Igreja Evangélica Apostólica Renascer em Cristo. O desnudamento das denúncias contra a Renascer recolocou na pauta do dia a discussão sobre ética pastoral. As igrejas evangélicas vivem uma crise de ética? Os pastores preservam as Escrituras ou repetem nos púlpitos a famosa ‘cultura do jeitinho’? Mas o que é mesmo ética? A definição encontrada no dicionário caracteriza-a como um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Para o pastor da 1ª Igreja Batista em Penópolis (SP), Fernando Fernandes, a raiz do problema começa com o desconhecimento até do significado da palavra. Ele tem percebido que as pessoas decidem de acordo com a situação vivenciada. Não levam em consideração um conceito definido como certo ou errado. Ou seja, prevalece o interesse pessoal.
O escritor John Maxwell no livro Ética é o Melhor Negócio, da Editora Mundo Cristão, escreve que as pessoas fazem uma opção antiética por três razões. A primeira é porque agem de acordo com a conveniência. Se uma mentira favorece, a tendência é optar por esse caminho. A segunda é que nunca jogam para perder. “Poucas pessoas se sentem confortáveis com a idéia de serem