Proposta 1
Os conflitos armados internacionais resultam de controvérsias não solucionadas por meios pacíficos existentes entre dois ou mais Estados. Em toda e qualquer contenda armada, as partes envolvidas objetivam proteger cada uma seus interesses nacionais bem como sujeitar a outra à suas próprias ambições.
Seja qual for o seu desfecho, todo combate que faz uso de armamento deixa o mesmo rastro pelo caminho que percorre. Miséria, destruição e sofrimento compõe o destino dos que, com ou sem consentimento, acabam sendo envolvidos nesse mecanismo.
Trata-se de um movimento que provoca desde sequelas individuais como a fome, o homicídio, a necessidade de abandonar seu espaço e pertences e o recrutamento forçado, até consequências coletivas como o aumento do tráfico de armas, destruição de comunidades inteiras, complicação no abastecimento de água e luz, privação de acesso a saneamento básico, saúde e educação, dentre outras. Em âmbito nacional, a desestabilização governamental gerada nas nações envolvidas pode provocar graves crises econômicas que acabam por dificultar a reestruturação do país.
Tais fatos podem ser largamente observados em nações que viveram e/ou vivem em um cenário de conflitos. A guerra no Afeganistão, por exemplo, provocou a emigração de milhões de civis para países como o Irã, o Paquistão e a Índia. As diversas disputas entre a Coréia do Norte e Coréia do Sul abalaram em grandes proporções a economia de ambos os países devido aos exorbitantes gastos efetuados na composição de seus arsenais de guerra, o que contribuiu para agravar as condições precárias de vida e a fome entre os coreanos. Já a Guerra das Malvinas, entre Reino Unido e Argentina, além das destruições causadas, resultou na morte de 649 soldados argentinos e 258 britânicos¹.
Assim, após observação dos mais variados cenários de conflitos e guerras, não é necessário muito para saber que, independente das resoluções político-administrativas tomadas