Projeto Suicidio 07 05 2013
O suicídio constitui uma das questões de saúde pública mais temerosa existente entre as diversas causas de morte catalogadas pela sociedade, pois segundo a Organização Mundial de Saúde (2000), este fenômeno é uma das três maiores causas de morte de pessoas com idade entre 15 e 35 anos no mundo. Segundo Mello-Santos (2005), o Brasil encontra-se entre os 10 países com o mais alto índice de suicídios. Destacando-se pelos altos índices das capitais: Boa vista, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador, Rio de Janeiro. (chachamovich et al.,2009; Souza, 2010 apud Silva.V.G, 2012)
O índice elevado de ocorrências e a alta complexidade dos constituintes biológicos, socioculturais, psicológicos, político-econômicos e ambientais do fenômeno suicídio, tornam fundamentais os estudos e análises que apontem não apenas as causas da ocorrência deste fenômeno, mas também suas repercussões psicossociais, alavancando norteadores para estratégias preventivas e interventivas em saúde mental e, principalmente, no fazer do psicólogo que atende tal demanda.
Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar a relação entre a angústia existencial e o fenômeno suicídio sobre a ótica da Analítica da Existência de Martin Heidegger e do método fenomenológico-semiótico de investigação científica.
2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Quais as relações entre a angústia existencial e o fenômeno suicídio a partir da perspectiva fenomenológico-existencial heideggeriana?
3 DEFINIÇÃO DE HIPÓTESES (EXPECTATIVAS DA PESQUISA)
A complexidade dos constituintes do dasein e os impactos biológicos, psicológicos, socioculturais, e político-econômicos sobre a vida do homem, podem favorecer a ocorrência do fenômeno suicídio.
As repercussões biopsicossociais do fenômeno suicídio, pode-se influenciar a elaboração de novas estratégias preventivas e interventivas em saúde mental, a partir da compreensão das relações existenciais do ser.
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