PROJETO Ricardo Martins Pereira C pia
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
RICARDO MARTINS PEREIRA
A AÇÃO COLETIVA E SEUS INTÉRPRETES
GUARULHOS
2015
RICARDO MARTINS PEREIRA
A AÇÃO COLETIVA E SEUS INTÉRPRETES
PROJETO DE PESQUISA APRESENTADO AO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
GUARULHOS
2015
A AÇÃO COLETIVA E SEUS INTÉRPRETES
INTRODUÇÃO
A Intenção desta pesquisa é mapear a produção teórica e intelectual sobre ação coletiva. Para tal serão analisadas cinco propostas de pensadores que verteram esforços na compreensão sobre o tema. Serão discutidas as contribuições da escola de chicago, em especial a psico-sociologia e o interacionismo simbólico de Hebert Blumer, as clássicas abordagens marxistas sobre ação coletiva, Claus Offe e o olhar marxista sobre os novos modelos de ação coletiva, Charles Tilly e sua perspectiva de análise sócio-histórica sobre os movimentos sociais e Mancur Olson e as ações coletivas a partir de uma ótica racional.
JUSTIFICATIVA
A presente obra tem o condão de apresentar de modo comparado, as aproximações e exclusões teóricas e práticas desses autores contemporâneos que refletem sobre as ações coletivas contemporâneas. É consensual admitir que a Escola sociológica de chicago e suas pesquisas sobre ação coletiva e interação simbólica tiveram um longo período de prevalência: do fim do século XIX até meados dos anos 60 do século XX. Porém, como admite Maria da Glória Gohn
(2004), ela não foi homogênea nem linear: houve diferentes fases, com ênfases teóricas diversas. Pelo menos cinco linhas de pesquisa podem ser elencadas e todas elas possuíam um núcleo aglutinador comum, qual seja: as teorias da ação social e coletiva e a