Projeto Pedagógico
Sabendo-se que existem no interior do processo educativo sujeitos que possuem necessidades e potencialidades diferentes, como lidar com as diferenças que marcam esses sujeitos, garantindo espaço para o seu pleno desenvolvimento, tanto no sentido pessoal quanto social?
Questões norteadoras
a) Qual é a principal função do Conselho Escolar e sua implicação no cotidiano da escola?
b) O que é educação emancipadora? A rede de ensino na qual você atua trabalha nessa perspectiva? Justifique.
c) Quais dimensões e aspectos podem ser parâmetros para a avaliação da prática educativa?
Estamos em pleno processo de implantação dos Conselhos nas escolas municipais de Vilhena – RO, mas já é possível perceber alguns desafios para a real efetivação desse colegiado.
Primeiro, é preciso convencer os gestores da importância do Conselho como instância de autonomia das escolas. Sem isso, todo processo de criação e funcionamento (fortalecimento) fica extremamente comprometido. Percebemos, com muita clareza, que nas escolas onde o gestor possui perfil democrático, as dificuldades de mobilização da comunidade, sempre presentes entre as lamúrias dos que não se engajam, são dirimidas com relativa facilidade.
Segundo, é preciso esclarecer a comunidade que, muito mais que uma obrigação, a participação em Conselhos é um direito adquirido a duras penas, fruto de um movimento intenso de luta e reivindicação. No caso específico da educação o artigo 14 da LDB garante a “participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”. O que não parece ser visto, por muito, desse modo. Interessante lembrarmos que o discurso de formar cidadãos críticos, autônomos e íntegros faz parte do imaginário pedagógico e/ou objetivo de quase todas as escolas, em Vilhena não é diferente. Sendo assim, cabe a pergunta: Como formar tais cidadãos sem envolvê-los em práticas democráticas, sem disponibilizar ambiência