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No documentário Ônibus 174, o diretor José Padilha (o mesmo de tropa de Elite),nos leva a sentir emoções forte do começo ao fim. Raiva, medo, angústia, compaixão, alívio são sentimentos que nos ocorrem durante o documentário . E o mais incrível de tudo isso é que se trata de uma real e não de uma ficção.
As diversas passagem dessa obra nos mostram uma mídia sensacionalista, uma televisão que quer mostrar muito de perto tudo o que acontece Isso provoca até uma certa dificuldade entre a polícia e o bandido, o Sandro.
Menino de rua, sem base família nenhuma, que em uma loucura pegou uma arma provocou terror nas pessoas que estavam no ônibus. Esse menino crescido se torna poderoso em meio aos holofotes e câmeras de TV. Ele agora é o centro das atenções, como nunca fora antes.
A policia despreparada para uma situação de perigo como esta, não possui profissionais treinados, equipamentos adequados, armamentos suficientes, numa ridícula falha do estado. Sem contar na pressão psicológica que esses homens sofrem e sofreram na ocasião, e que não foram orientados para isso.
As reféns, pois a sua maioria era do sexo feminino, choram, escrevem no vidro, fingem á pedido de Sandro, conversam com ele. Em certos momentos, claro se desesperam e algumas são liberadas.
Alguém precisava fazer alguma coisa, acabar com aquela situação. A polícia, o BOPE seria o mais indicado para isso. Em questões de segundo um policial toma a iniciativa e atira. Depois de horas ele atira e acerta uma das reféns que Sandro segurava ao sair do ônibus. Ele tinha que erra o alvo bem agora?
A mídia á procura de sangue estava lá, filmando e mostrando tudo: o tiro, o alvo errado, o Sandro poderoso. Era tudo o que ele queria, pessoas olhando para ele e se preocupando com ele.
Polícias deitaram sobre o corpo de Sandro que está no chão, vivo. A refém quase morta. Sandro por instinto dispara sua arma quando os polícias caem sobre ele. A refém recebe mais tiros, agora dele.
O povo