Projeto: para onde vai o lixo
Departamento de Geografia
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
Para onde vai o lixo?
Saymon Lana Costa
Matrícula 73533
Viçosa – MG
31/03/2015
Introdução Atualmente, somos estimulados ao consumo excessivo de diferentes formas. Propagandas mercadológicas tentam moldar a forma de organização social vigente, induzindo ao consumo desenfreado. Todas as pessoas que consomem, sendo muito ou pouco, acabam participando da inevitável produção de resíduos, chamados de forma geral de lixo. Diariamente, são coletados no Brasil entre 180 e 250 mil toneladas de resíduos, sendo 1 Kg por habitante/dia no país. Evitando o desperdício e praticando a reutilização dos materiais, o destino dos resíduos deveria ser a reciclagem. No entanto, aqui os diferentes destinos do lixo incluem aterros sanitários, aterros controlados, lixões e apenas uma pequena parte dele vai para a reciclagem ou para a compostagem (GOUVEIA, 2012). Cada vez mais pessoas aderem à pratica de separação entre o lixo seco e o úmido, mas raramente se sabe qual será o destino desses resíduos, se são reciclados ou se é possível reaproveitar o lixo orgânico (RIBEIRO e NEPOMUCENO, 2014).
A maior parte dos resíduos gerados pela população brasileira ainda é destinada a aterros sanitários (RIBEIRO e NEPOMUCENO, 2014). Neles, os resíduos são depositados em camadas compactadas e cobertas com argilas diariamente, o que contribui para que não ocorra a contaminação do ambiente que ocorre nos lixões (ALENCAR, 2005). Nos lixões, os resíduos são jogados a céu aberto e sem qualquer proteção ao meio ambiente, provocando a poluição do solo, do ar e da água (RIBEIRO e NEPOMUCENO, 2014). Estes depósitos são instalados cada vez mais longe dos centros urbanos, a fim de mascarar os enormes impactos que acontecem nas áreas de deposição dos lixos coletados. Afinal, ninguém quer viver com um “lixão” perto da