PROJETO INTEGRADOR
Serviço Social: Identidade e Alienação
Bibliográfica: MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. – 11 ed. – São Paulo: Cortez, 2007,p.27 – 77
Resumo: O texto da Martinelli mostra com grande perfeição a trajetória que a profissão fez, até se tornar o ofício que se dispõe a realizar nos tempos de hoje. Devemos destacar, ainda, a bela história que a profissão contém em suas origens, de maneira que poucas possuem um “arsenal” tão grande e complexo de fatos e motivos que levaram a sua criação. Trata-se, então, de uma profissão que está historicamente situada e principalmente criada para atender a uma forte demanda da época: para aproximar os antagonismos, para diminuir as cisões e as lacunas sociais, para aproximar as classes e buscar sempre o acesso aos direitos. Mostra ainda todo o trajeto feito pelo capitalismo e o incrível modo de produção, que não mediu esforço algum e não poupou nem a humanidade exclusiva do ser humano, e expandiu-se exageradamente, reconhecendo-se também ser o Serviço Social, senão uma de suas profissões, mas, no mínimo fruto de suas estratégias para encobrir a face do pauperismo e da ‘questão social’
Comentário
Interpretação e Partes do Texto:
Três principais vertentes para compreensão do “Capitalismo”
(...) 1º Considera – se o “Capitalismo” (numa visão idealista) é criação do “espírito capitalista” (empreendedor e racional), sendo que em épocas diferentes, onde ocorrem atitudes econômicas diferentes.
2º Assegurada pela Escola Histórica Alemã e entende que o Capitalismo surgiu como uma forma de organização da produção, que se move entre mercado e lucro. O Capitalismo tem, então, um motivo, o lucro, asseguram Karl Bücher e Gustav Von Schmoller, representantes desta vertente.
3º A terceira advém do pensamento de Karl Marx, o capital é entendido como uma relação social e o Capitalismo um determinado modo de produção, onde há a dominação do processo de produção pelo capital. Há, portanto, o predomínio