Projeto integrado multidiciplinar
A maioria das empresas começa a testar a virtualização pelos sistemas que geram menos impacto aos negócios para depois ganhar maturidade e estender a tecnologia para as aplicações de missão crítica. Na Univen Petróleo, uma das mais novas refinarias de derivados de petróleo do Brasil, essa ordem foi invertida. A necessidade de implementação de um novo ambiente TI, em curto espaço de tempo, obrigou a empresa a adotar esse modelo para processamento das soluções que são o coração da operação e que não podem parar.
O projeto na petroquímica começou com a virtualização do sistema de gestão empresarial (ERP) da SAP. Hoje, todas as aplicações que suportam os negócios da empresa estão rodando em servidores virtuais. A iniciativa, segundo a companhia, está trazendo benefícios. Entre os ganhos com adoção da tecnologia estão a redução de 60% dos gastos com energia, aluguel de espaço físico e melhor gerenciamento do parque, que agora funciona com administração centralizada.
A modernização
Sediada na cidade de Itupeva, no interior de São Paulo, a Univen Petróleo atua no mercado desde o final da década de 90. A empresa produz e comercializa derivados de petróleo para diversas finalidades e atende diferentes segmentos de mercado. Seu sócio majoritário era o grupo Vibrapar, dono de outras empresas que atuam no comércio varejista, transporte e logística de combustíveis.
Em 2007, houve uma cisão no grupo e a refinaria saiu debaixo da holding.
“Toda a nossa TI estava na Vibrapar e tivemos de criar uma nova estrutura”, diz o gerente de Tecnologia da Univen Petróleo, Diógenes Gianini Novaes. A companhia precisava construir muito rapidamente um novo ambiente e optou pela virtualização com solução da VMware.
O projeto começou a ser implementado em janeiro de 2010 e em junho, o ambiente já estava pronto, funcionando com 20 servidores virtuais e quatro físicos. A migração do ERP da SAP para a nova estrutura foi dividida em duas etapas, para