Projeto II
Na brincadeira a criança utiliza os objetos disponíveis, para representar as situações cotidianas; é comum que a criança durante a brincadeira imite os adultos que áacompanha no dia-a-dia. Podemos confirma esse conceito com base em alguns teóricos:
Vygotsky (1998) em sua obra nos afirma que “é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva aoinvés de numa esfera visual externa, dependendo das maturações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos.”
Piaget (1975), “Ora, os primeiros significantesdiferenciados são fornecidos pela imitação e o seu derivado, a imagem mental, as quais prolongam a acomodação dos objetos exteriores. Quanto às próprias significações, elas são fornecidas pela assimilação, quepredomina no jogo e equilibra-se com a acomodação na representação adaptada. Depois de se dissociarem progressivamente, no plano sensório-motor, e de se desenvolverem ao ponto de poder ultrapassar opresente imediato, a assimilação e a acomodação apóiam-se, pois, uma na outra, numa conjunção final que se tornou necessária por causa dessa mesma ultrapassagem, é essa conjunção entre a imitação,efetiva ou mental, de um modelo ausente, e as significações fornecidas pelas diversas formas de assimilação que permite a constituição da função simbólica.”
A representação contribui, assim, para ainteriorização de determinados modelos de adulto no âmbito de grupos sociais diversos
A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano, precisa ser mais considerada; o espaço lúdico da criança está merecendo maior atenção, pois é o espaço para a expressão mais genuína do ser, é o espaço do exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos.
No brincar, casam-se a