Projeto eja
Este trabalho tem o objetivo de mostrar a construção da Educação de Jovens e Adultos (EJA), como expressão da Educação Popular (EP), que é a partir de 1940 que começa a esboçar-se uma política voltada para a educação de jovens e adulta. Um fato que contribuiu muito para essa política foi à apuração, pelo recenseamento geral de 1940, de uma taxa de 55% de analfabetos na população de 18 ou mais. Segundo Beisiegel (2003), outros fatores contribuíram como a luta dos educadores em favor da melhoria da educação nacional este trabalho foi focado na contribuição do pensamento de Paulo Reglus Neves Freire – pernambucano conhecido pela “Pedagogia do oprimido”, educador popular por excelência, responsável pela existência política de vários movimentos existentes como: a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (1947); a Campanha Nacional Educacional Rural (1952); a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo, que teve seu auge em 1959 e 1960; a Mobilização Nacional contra o Analfabetismo (1962). Essa alfabetização objetivava integrar os adultos iletrados num mundo que a escola não lhes havia proporcionado; ali se ensinava, fundamentalmente, leitura, escrita e matemática.
“A educação de jovens e adultos requer do educador conhecimentos específicos no que diz respeito ao conteúdo, metodologia, avaliação, atendimento, entre outros para trabalhar com essa clientela heterogênea e tão diversificada culturalmente”. (Arbache, 2001, p. 19).
Mais é nos anos 60 que aparecem Paulo Freire e sua equipe de trabalho, que dão uma virada no enfoque da educação popular, ao propor que os processos metodológicos para a alfabetização de adultos transcendam as técnicas e centrem-se em elementos de conscientização.
Os movimentos imediatamente se reuniram e, antes mesmo de iniciar a gestão, já se discutiam um projeto em que estes tivessem participação efetiva no