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Leite de cabra: produção e qualidade
Danilo Gusmão de Quadros – Eng. Agr. CREA/BA 47938
Mestre e Doutor em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista (FCAV-UNESP)
Coordenador do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Produção Animal (NEPPA)
Universidade do Estado da Bahia – campus IX – Faculdade de Engenharia Agronômica
BR 242, km 4, s/n, Lot. Flamengo. CEP 47800-000. Barreiras – Bahia. Tele-fax: (77) 3612-6744.
Website: www.neppa.uneb.br E-mail: uneb_neppa@yahoo.com.br
No Brasil, segundo dados da Organização nas Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), existem cerca de 13 milhões de caprinos, correspondente ao 10º rebanho do mundo. Todavia, a produção de leite de cabra contribui apenas com 1,3%, aproximadamente 141 mil toneladas. A
França, por exemplo, produz cerca de 500 mil toneladas anualmente, sendo maior produtor mundial de queijo de leite de cabra.
Novos investimentos em genética, alimentação, instalações, reprodução e sanidade do rebanho, bem como na qualidade e no aproveitamento do leite de cabra têm mudado essa realidade no País. Entre as décadas de 80 e 90 houve aumento de 51,6% na produção nacional, indicando o crescente mercado e interesse na atividade.
A região Nordeste concentra 94% do rebanho caprino brasileiro, principalmente no semi-árido.
O Estado da Bahia ocupa o primeiro lugar em número de cabeças, com cerca de 3,4 milhões de animais. Entretanto, os sistemas de criação predominantes são caracterizados por baixos índices zootécnicos, em conseqüência da precária nutrição, dos problemas sanitários, do manejo ineficiente e do baixo potencial genético dos animais.
Entres as mesorregiões do Estado da Bahia, o Vale do São Francisco, Nordeste e Centro, Norte e Sul são os destaques,