Projeto de Pesquisa

Objetivos gerais
Demonstrar como é realizada a atuação do assistente social na área socio-juridica no municipio de Juiz de Fora, enfatizando o nível de autonomia do profissional de Serviço Social dentro desse espaço.

Objetivos específicos
a. Identificar se os assistentes sociais tem autonomia em seu local de trabalho;
b. Especificar se há dificuldades existentes nesse meio.
Justificativa
Através do viés crítico e contraditório que permeia a profissão, uma questão que nos causa inquietação é acerca do nível de autonomia do assistente social no âmbito sócio-jurídico.
Partindo dessa lógica lançamos como problemática : Qual a realidade que o assistente social está enserido no âmbito socio-juridico? Será que ele é um profissional autonomo?
Portanto, partimos do pressuposto que nessa esfera socio-ocupacional a autonomia pode ser limitada.
O Serviço Social é um tipo de especialização de trabalho coletivo, situado no interior da divisão socio-técnica do trabalho. É, portanto, um elemento que participa da reprodução das relações sociais (relações de classes) e do relacionamento contraditório entre as classes fundamentais presentes na realidade profissional (interesses antagônicos entre o capital e o trabalho).
A cerca do processo histórico da profissão. o Serviço Social tem um caráter de sulbaternidade, com sua imagem vinculada à igreja católica, tendo como principio a filantropia e a caridade. Portanto, o Serviço Social tem como característica a subordinação ao capitalismo mediante a utilização de recursos nos quais, supostamente estava o "remédio" para os males sociais.
De acordo com nossa perquisa e fontes de estudo, o Serviço Social não tem um caráter de autonomia : Não se pode pensar a profissão no processo de reprodução das relações sociais independente das organizações institucionais a que se vincula, como se a atividade institucional encerrasse em si mesmo e seus efeitos sociais derivassem, exclusivamente, da atuação profissional. O assistente