Projeto de monografia

Ao longo do século XX a pobreza passou a ser um fenômeno de escala global. Dados entre 1997 e 2000 revelam que 16 milhões de pessoas ficaram pobres ao longo desse período no mundo. No Brasil a questão de desigualdade e pobreza não é diferente quando comparado com outras localidades do mundo. Segundo o IPEA, órgão de Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o Brasil é um país com profundos paradoxos e profundamente desigual, ocupando o penúltimo lugar dentre os demais países.
Apenas 1% da população é composta de brasileiros ricos (aproximadamente 1, 7 milhões de pessoas), ou seja, são 1% que se apropria as mesma soma de rendimentos familiares distribuída entre os outros 50% (aproximadamente 86,5 milhões de brasileiros), o restante da população se subdivide entre 31,7% (equivalente a aproximadamente 53,9 milhões de brasileiros) de pobres e 12, 9% (21, 9 milhões de brasileiros) de extremamente pobres e indigentes que sobrevivem com uma renda familiar per capita inferior a ¼ do salario mínimo, com grande concentração desta população nas zonas urbanas das grandes cidades.

A construção de uma desigualdade social começou a ser construído no decorrer dos séculos. Através da exploração de um homem por outro homem, quando a terra se torna o principal meio de produção e esta deixa de ser coletiva e passa a ser particular, no momento de transição do modo de produção comunal ou primitivo para o modo escravagista.
A pobreza que perdurava na Idade média é diferente da encontrada nas sociedades atuais e não perdurava somente nos países pobres. Em 1601 a lei dos pobres ou Elisabetana, também conhecida como Poor Law já definia que a pobres eram aqueles que passavam necessidades, incluindo os indigentes, os velhos, os enfermos e os órfãos. Os pobres eram forçados a trabalhar e, somente os que não conseguiam que tinham direito a assistência social Em 1975, a Speenhamland Law garantia uma renda mínima, que era condicionado ao preço do pão, àqueles que não podiam trabalhar