Projeto comercial
Problematização
Um grupo de cientista, liderados pela antropóloga americana Pat Shipman, da Universidade de Pensilvânia, afirma que a conexão entre humanos e animais é algo tão enraizado que foi moldado pela nossa evolução. De acordo com Pat, nosso cérebro está programado para prestar atenção aos animais. Isso seria uma consequência do uso de animais como companheiro de caça em tempos antigos, o que era essencial para a nossa sobrevivência como espécie. (REVISTA ÉPOCA, 2013)
Para os psicólogos e sociólogos essa evolução é a proximidade entre o ser humano com seu bicho de estimação está ligada á transformação social das últimas décadas. No começo dos anos 70, por exemplo, não se vendia ração para animais e lugar de bicho era no quintal. Foi só com a diminuição e verticalização das moradias e o aumento da renda brasileira, no fim dos anos 90, que os animais foram trazidos para dentro de casa. Dividindo o sofá com a família. Essa proximidade física teve consequência da proximidade emocional.
Ao analisarmos pesquisas já feitas percebemos que a população de animais de estimação cresce proporcionalmente ao número de pessoas. Mas a cada dia os bichinhos ganham mais espaços dentro das casas e quem ganha são os pet shops. Logo, comprar mimos, agradar e dar banho nos bichinhos virou rotina para os brasileiros. Segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil faturou, em 2012, R$ 14,2 bilhões no ramo e em 2013 a expectativa é que cresça em até 8,1%. Para ano de 2013, a previsão é chegar em 15,4 bilhões.
Verificando esses dados notamos exiguidade no mercado de um pet shop especializado em raças pequenas. Como já citado acima a verticalização e diminuição das moradias fez com que as pessoas optassem por esse porte. Cães de raças pequenas são uma ótima companhia a quem vive em apartamentos e espaços mais restritos, eles se adaptam bem a diferentes tipos de