Projeto biodiesel f.a.g.

O projeto de Biodiesel da Faculdade Assis Gurgacz, orientado pelo professor Cornélio Primieri, vem a ser um projeto de pesquisa e produção e uso de Biocombustível, no qual volta-se a maior parte para o Biodiesel. A faculdade possui duas usinas de biodiesel, uma de fácil transporte, utilizada para demonstrações em eventos, com produção de 100 litros por dia, e uma outra, fixa, de produção de 1000 litros por dia, que utiliza-se uma caldeira para o aquecimento. As matérias primas utilizadas para a fabricação podem ser gorduras animais, como sebo bovino e banha de galinha, e óleos vegetais, que são provenientes de sementes oleaginosas como a mamona, cártamo, canola, dentre outras variedades. Essas sementes passam por uma prensa que esmaga em torno de 3 toneladas a cada hora. Das sementes de pinhão manso consegue-se extrair cerca de 48% de óleo bruto, o qual não se deve ser utilizado sem antes ser filtrado, pois a glicerina contida nesse óleo não queima na câmara de combustão e vem a danificar o motor. O processo químico-físico para a separação da glicerina do óleo vegetal é chamado de transesterificação, que vem a ser a junção da glicerina junto com outro álcool, que é agitado e aquecido, e para ser feito mais rapidamente, é utilizado um catalizador, o hidróxido de sódio, acelerando o processo pra cerca de 20 minutos. A temperatura de melhor rendimento é de 60˚C, pois o álcool evapora a 66˚C. No reator, que tem volume de 1500 litros, onde possui no seu interior uma serpentina por onde passa vapor de água vindo da caldeira. O primeiro passo para produção do biodiesel, é a retirada da água, pois vem a atrapalhar assim como o teor de acidez, fazendo a água contida no óleo que irá ser filtrado evaporar e ser separada. O teor de acidez deve ser feito testes em laboratório para descobrir a sua porcentagem, que não pode passar de 3%, para poder saber a quantidade de álcool e catalizador a ser utilizado. O material é resfriado com água para não deixar o álcool evaporar. No