Projectos
O que a Bíblia pensa disso?
Walmir Damiani Corrêa
Introdução
É muito comum a preocupação das pessoas tementes a Deus sobre o que pode ser ingerido e bebido e, não raro, muitas procuram seus líderes religiosos para serem orientadas no seu agir. Cada segmento religioso produz suas crenças, estabelece normas, sendo que esses procedimentos se transformam em leis, em tradição. Essas tradições, com o correr dos anos, vão sofrendo modificações, vão se alterando até chegarem ao ponto de ficarem desacreditadas e até desaparecerem. No momento em que nos determinamos em estudar o controle sobre o que podemos comer e beber, pretendemos incluir aí a prática do jejum, alguns tipos de abstinência, proibições sobre determinados alimentos como carnes, principalmente, de bebidas fortes, procurando sempre registrar a justificativa de quem os instituiu e quando. Existem Igrejas que amedrontam seus seguidores, proibindo-lhes de comer carne vermelha, feijão, bebida alcoólica e outras coisas, mas quando se desconhece o motivo, fica mais difícil de aceitar a determinação. Quando uma pessoa começa a estudar a Bíblia regularmente, desde o Antigo Testamento, aí sim é que verá essas dúvidas e temores aumentando. É nesse momento que o interessado precisará de um bocado de entendimento contextual e manejo bíblico para poder entender o que cada exigência teve a ver com a sua época, ou seja, precisará ter um conhecimento do contexto do assunto na Bíblia, para que o texto em estudo passe a ter sentido e entendimento real. A seguir, utilizando tão e somente a Bíblia Sagrada da Editora Vida, na sua edição contemporânea da tradução de João Ferreira da Silva, fazemos um estudo daquilo que o Antigo e o Novo Testamento da Bíblia tratam sobre esse assunto, procurando tecer algum comentário contextual sobre cada registro apresentado.
1. Mitos e Costumes