PROGNOSTICO HIV
O prognóstico conceitua-se como a previsão de evolução e morbidade da doença no corpo da pessoa após o diagnóstico, ou seja, é saber antecipadamente como a doença irá afetar futuramente o paciente, em saúde e mortalidade.
Logo após a descoberta da AIDS o prognóstico era completamente desfavorável, visto que apenas se tinha conhecimento da AIDS e não do vírus HIV.
Neste primeiro momento pensava-se que após o diagnóstico o paciente viveria apenas alguns meses. Com a descoberta da origem da AIDS pelo HIV, a previsão foi aumentada diante do estudo sobre o vírus e sua ação.
A sobrevida dos pacientes aumentou consideravelmente após a inserção da Terapia Antirretroviral (TARV), mesmo com os efeitos adversos que alguns ARV causam é possível identificar um aumento na sobrevida dos pacientes em uso da terapia e uma diminuição das comorbidades, o que consequentemente proporciona ao paciente portador do vírus um prognóstico mais favorável.
Na maioria da bibliografia estudada os especialistas apontam o prognóstico de um paciente com HIV positivo como um ciclo de vida mais ou menos normal, frente a um tratamento eficiente.
Entretanto, o prognóstico do paciente portador do HIV está diretamente relacionado à fase de descoberta do HIV e consequentemente ao tratamento. Isto porque o paciente é acompanhado sobre seu prognóstico pela verificação de seu estado imunológico, por meio dos exames de CD4 e pela quantificação da Carga Viral no organismo.
Desta forma, quanto mais baixa a contagem de CD4 e mais alta a contagem de carga viral o prognóstico do paciente torna-se desfavorável, pois possibilita o desenvolvimento de infecções oportunistas.
É possível entender que cada paciente possui um prognóstico específico para a situação de ser portador do HIV, já que esta previsão está relacionada a vários fatores que envolvem a evolução da doença ou o aparecimento de infecções oportunistas.
Alguns dos fatores que são citados e que possuem relação direta ao