PROFISSIONAL CONTEMPORÂNEO
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Meu saudoso pai era funcionário de uma conceituada concessionária de veículos em Belo Horizonte, desde a década de 50 até meados de 70. Foi admitido inicialmente como lavador de peças de automóveis e devido ao seu enorme interesse e vontade de progredir, foi galgando espaço, até atingir o cargo de gerente. Naquela época se valorizava o empregado pelo tempo de permanência e estabilidade na empresa. O funcionário crescia na empresa de acordo com sua capacidade e esforço. Atualmente observamos uma transformação radical na economia global e no mundo do trabalho. As organizações sofreram mudanças e ter um emprego não significa ter estabilidade, as relações de trabalho mudaram seus paradigmas. Devido a esta revolução, o funcionário pode ser remanejado ou dispensado de um momento para outro ou até ficar sem o emprego. As demissões aterrorizam a todos, os vínculos de trabalho estão cedendo espaço para novas formas de convivência profissional. O mercado de trabalho, então, exige de nós profissionais, aptidões técnicas, gerenciais, intelectuais, criativas, sociais, humanas, cada vez mais amplas e complexas. O profissional contemporâneo necessita fazer cursos de especialização profissional, participar de palestras, seminários, treinamento, fazer uma graduação, uma pós-graduação na área escolhida, procurando sempre aprender mais e mais. Deve-se esforçar no trabalho em grupo, obtendo equilíbrio emocional nas decisões a serem tomadas. É muito importante gostar do que se faz, pois o rendimento do trabalho é muito maior quando se faz o que gosta e se despende muito menos energia quando se trabalha prazerosamente.
Ter humildade é também importante, pois, mesmo tendo nossos conhecimentos, devemos acatar novas ideias, saber escutar, compreender e enxergar sobre novas perspectivas, ou seja, ter a mente aberta, não deixando de ouvir o outro, mesmo que a opinião não seja exatamente como a nossa.
Agostinho Minicucci em sua obra, Relações Humanas – Psicologia das relações