Profisisonal de ic
Eduardo Lapa – eduardo.lapa@plugar.com.br
CEO da Plugar Informações Estratégicas – www.plugar.com.br
Elisabeth Braz Pereira Gomes - Beth.gomes@plugar.com.br
Conselheira da Plugar Informações Estratégicas – www.plugar.com.br
Para começar este pequeno texto, muito mais uma conversa comigo mesma do que uma explicação sobre o perfil ou a formação de um profissional de Inteligência, é necessário desmitificar essa tal de
Inteligência que me intriga cada vez mais... Identificar tendências do mercado, desenvolver análises estratégicas, descobrir oportunidades e mapear riscos são as principais funções atribuídas à
Inteligência Competitiva (IC) ou de Mercado (IM). Esse processo analítico de informação gera recomendações objetivas, que servem como guia para decisões futuras. Para muitas empresas, estas são as atribuições e objetivos de uma área de IC, mas será verdade? Durante este tempo todo, e lá se vão mais de 20 anos de experiência neste assunto com estudos e aplicações empresariais, tenho visto várias empresas, grandes e pequenas, de diversas áreas, que usam apenas notícias, por vezes clippings, para orientar seus colaboradores, trabalhando essa informação como um produto da área de IC. Em outras ocasiões são usados resultados de pesquisas de mercado, belíssimos e robustos, porém retratam somente um determinado momento do setor. Por diversas vezes conseguimos reverter este entendimento, mas em muitos outros fracassamos. E, concluí que isto se deve a uma falta de planejamento para criar uma área de Inteligência, seguido de uma falta de maturidade destas empresas para entender o que lhes será entregue e é claro de capacitação dos colaboradores neste tema. Não é somente capacitação em análise, como tenho visto tantas ofertas no mercado, mas uma capacitação em planejamento, em gestão de relacionamento com o cliente de inteligência, com o fornecedor de informação. Capacitação em gestão de projetos, em