Profibus
Com a necessidade de padronização da comunicação entre máquinas do processo industrial, surgiu em 1986 uma corrente européia com o propósito de criar meios comuns de troca de informações entre esses equipamentos. Com isso tornou-se possível a comunicação entre os mais diversos dispositivos tais como CNC, PLC, PC e outros mesmo que de fabricantes diferentes. Por volta de 1990 a maioria dos sistemas industriais já se comunicavam com protocolos “standard”, e o Profibus era uma das opções. Baseado no protocolo SINEC L2 desenvolvido pela Siemens, o Profibus tornou-se uma das plataformas mais abertas do mundo.
O Profibus pertence a um grupos de protocolos que compartilham um conceito chamado “fieldbus”. Este conceito surgiu quando verificou-se que apenas automatizar as máquinas de uma linha de produção não era suficiente para garantir uma alta qualidade e produção. O conceito “fieldbus” compartilha a idéia da descentralização da inteligência, ou seja, a informação não está apenas armazenada num único membro do processo como por exemplo o “PC Manager”, mas distribuída em uma rede desde o chão de fábrica até os níveis mais superiores da gerência. O Profibus pode ser utilizado nos mais diversos níveis do processo industrial, para isso, uma série de derivações do
Profibus surgiram, tais como:
Profibus DP (Periferia Distribuída de I/Os): foi a primeira versão criada.
Indicada para o chão de fábrica, onde o volume de informações é grande e há a necessidade de uma alta velocidade de comunicação para que os eventos sejam tratados num tempo adequado.
Profibus FMS (Field Message Specification): esta versão é uma evolução do Profibus DP e destina-se a comunicação ao nível de células (nível onde se encontram os PLCs). O FMS é tão poderoso que pode suportar o volume de dados até o nível gerencial, mesmo não sendo uma prática ideal.
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Profibus PA (Process Automation): Esta é a versão mais moderna do
Profibus. Uma