professor capacitado
É possível observar, por parte dos professores e de profissionais da educação, grande resistência em aceitar os desafios colocados pelo processo de construção da escola inclusiva, o que consideramos perfeitamente compreensível, já que durante a sua formação não teve acesso a tais informações a respeito do assunto. Esta resistência surge, devido a não abordagem deste tema tão importante nos momentos de formação inicial do professor ou continuada, tendo em vista que, raramente, é contemplado pelas grades curriculares. O que conduz a formas inadequadas de entendimento.
Segundo OLIVEIRA (2007) para que a inclusão escolar seja real o professor da classe regular deve estar sensibilizado e capacitado (tanto psicológica quanto intelectualmente) para mudar sua forma de ensinar e adaptar o que vai ensinar para atender às necessidades de todos os alunos, inclusive de alguns que tenham maiores dificuldades.
Os cursos ou programas de formação e capacitação docente ao mesmo tempo em que precisam dar condições efetivas para que o professor trabalhe de imediato com seus alunos, não podem ser uma capacitação voltada apenas para questões pontuais e sim proporcionar aprofundamento teórico e prático tanto do ensino regular quanto especial que lhe permita se transformar em um professor que possa atender à diversidade do seu alunado.
A seguir Carvalho (2007) comenta sobre a Formação de educadores:
“Devemos nos questionar se estamos realmente preparados para o desempenho de nossos papéis político - pedagógicos em relação a qualquer aluno? Apenas criticar nossos cursos de formação apontando falhas e fazendo discursos sobre a incompetência do sistema de ensino e constatar as inúmeras lacunas existentes tem sido algo comum que, infelizmente, apenas falar não nos tem levado a produzir mudanças necessárias. Mas reconhecer que necessitamos de atualização, já é o início de um processo que nos tira da inércia e da acomodação e que, por nos inquietar, gera