Produtos verdes
Os ecoprodutos, produtos verdes ou environmental friendly (amigos do meio ambiente) começam a surgir com força e sinalizam que está nascendo um novo paradigma de consumo. Atualmente, o ecobusiness está movimentando cerca de US$ 230 bilhões e absorvendo 1% do total da mão-de-obra nos países mais desenvolvidos (SEBRAE et al., 1996).
Pesquisas realizadas recentemente apontaram o Brasil como um país preocupado com as questões ambientais. Classificado entre os três países com o maior índice de atitudes verdes, a população brasileira apresentou medidas ecologicamente corretas em vários setores. A preferência que o brasileiro vem dando para os produtos sustentáveis estimula a criação de novos mercados e se apresenta como um marketing amplamente lucrativo.
Quando se fala de produtos ecologicamente corretos, estamos falando não somente do preço do produto, mas sim do seu valor, e o que esse tipo de produto proporciona ao consumidor final, englobando seus benefícios e funcionalidades, design, qualidades, além da preocupação ambiental.
Com a popularização de questões ambientais, como as mudanças climáticas e seus efeitos, cada vez mais as pessoas estão se preocupando com o meio ambiente, mudando alguns comportamentos em prol do coletivo e se predispondo a pagar mais por bens ou serviços menos impactantes.
Saber explorar esses elementos é utilizar-se da capacidade empreendedora, tanto para indivíduos como para organizações. No caso das empresas, faz-se também necessário combinar uma noção de destino, uma profunda compreensão das tendências tecnológicas e um sonho vívido de como melhorar a vida das pessoas (Hamel e Prahalad, 1994). Essas possibilidades ajudam a mover as engrenagens do progresso técnico e da inovação tecnológica na era dos selos verdes.
Porter (1985) propôs que as empresas, para se tornarem competitivas, precisam adotar uma das três estratégias genéricas amplas definidas por ele: custo, diferenciação ou enfoque (em custo ou em diferenciação). A