Produtos trânsgenicos
Os produtos transgênicos são implantados, depois da fase laboratorial, na agricultura, pecuária e até na medicina, tendo várias aplicações para uso quotidiano e investigação.
Na agricultura:
Produtos resistentes a pragas e tolerância a herbicidas:
Do DNA do plasmídeo TI foi retirado o gene BT (bacillus thuringiensis) e, posteriormente, foi colocado no genoma do milho. Este gene, BT, destrói os revestimentos estomacais das larvas e dos insetos, tal como acontece com os inseticidas usuais. Deste modo, este milho transgénico é capaz de produzir o seu próprio pesticida, sendo resistente a pragas. Pelo contrário, para o milho tradicional é necessário usar uma elevada quantidade de pesticidas para combater as pragas. Esses químicos, além de saturarem o solo, também contaminam os solos freáticos.
Também o mamão, a papaia, a batata, a soja e o algodão são fortalecidos contra insetos que “devoram” as plantações.
A implantação de outros genes noutros organismos de espécie diferente, tem como outra aplicação na agricultura, a tolerância a metais tóxicos presentes no solo, a geadas e outros fatores abióticos. Assim, diminui-se o risco de os alimentos serem contaminados e, por exemplo, existir morangos no Inverno.
Produtos com atraso no seu amadurecimento:
São introduzidos genes à batata e ao tomate, por exemplo, que provocam o seu amadurecimento retardado. Por exemplo, o tomate Longa Vida foi aprovado para comercialização nos E.U.A Esta variedade foi transformada para não amolecer durante o amadurecimento, evitando perdas durante o transporte e o armazenamento. Esta característica permite manter o tomate na planta até se tornar vermelho e saboroso, ao contrário do tomate normal que é colhido verde e nunca chega a desenvolver o mesmo sabor.
Contudo, este amadurecimento não é só um facto dos produtos transgénicos, pois também é possível sem introdução de novos genes no DNA. Alguns agricultores utilizam os “reguladores de