Produtos de emagrecimento rápido
A busca pelo corpo “perfeito” leva muitas pessoas a acreditarem em promessas milagrosas de resultados excelentes com soluções práticas e rápidas. Nesse aspecto surgem diversas dietas malucas, produtos desconhecidos e até medidas inconsequentes, como recentemente divulgado na mídia uma nova “dieta” em que a garota alimentava-se de algodão embebido em suco de frutas.
Como exposto nos comentários anteriores, o óleo de sésamo e a cafeína são compostos que tem efeito no organismo e com isso sua utilização indiscriminada pode levar a vários riscos. Além disso, por não haver um controle tão eficaz na qualidade de tais produtos, ainda há a possibilidade de o produto ser adulterado com outros compostos aumentando o risco de sua utilização. Um estudo recente avaliando a qualidade de alguns produtos populares comercializados como suplementos nos Estados Unidos e no Canadá revelou que muitos não eram o que diziam ser, e que suplementos rotulados como ervas populares eram muitas vezes diluídos – ou inteiramente substituídos – por substâncias baratas como soja, trigo e arroz. E que ainda havia a contaminação com ervas daninhas causadoras de erupções cutâneas, náuseas e flatulência.
A RDC 27/2010 dispõe sobre as categorias de alimentos que são isentos de registro sanitário, e por ser bastante ampla é possível enquadrar esses produtos emagrecedores em categorias isentas de registro, o que ocorre rotineiramente. Sendo considerados como alimento, os emagrecedores não serão fortemente fiscalizados pela ANVISA. Aliados a essa lacuna na fiscalização, os fabricantes investem em anúncios falsos e convidativos. Com isso, percebemos que é extremamente necessário um controle mais rígido sobre a qualidade e segurança