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Clorofórmio:
O clorofórmio é um composto orgânico que faz parte do grupo dos haletos. Seu nome oficial é triclorometano e sua fórmula molecular é HCCℓ3:
A partir de 1847, ele passou a ser usado na Medicina como anestésico em cirurgias, começando na Inglaterra. Por muitos anos, ele foi inalado a fim de diminuir as dores do parto e em cirurgias gerais, mas foi substituído por outros anestésicos quando se descobriu que ele é altamente tóxico, podendo causar parada respiratória, parada cardíaca súbita, gerar danos irreparáveis ao fígado do paciente, além de poder causar necrose hepática e necrose renal.
Uma jovem de apenas 15 anos morreu em 1848 quando se usou o clorofórmio como anestésico para remover uma unha de seu pé.
Outra utilização danosa do clorofórmio era realizada em festas na Inglaterra no início do século XIX, quando muitas pessoas cheiravam frascos de clorofórmio até cair.
Atualmente, existe uma forma parecida do uso clandestino dessa substância, pois ela está presente em uma droga popularmente conhecida como “loló” ou “cheirinho da loló” e no “lança-perfume”. Essas drogas inalantes são compostas basicamente de clorofórmio e éter etílico. Mas em virtude de ter uma origem clandestina, os seus fabricantes também misturam outras substâncias tóxicas disponíveis, o que dificulta o tratamento de intoxicações agudas.
A pessoa que o utiliza sente uma sensação de euforia, alucinações e tonturas, que passam em poucos minutos e evoluem para depressão, confusão mental, palidez, outros tipos de alucinações, convulsões e até ao coma. A pessoa pode se tornar dependente e o uso desses entorpecentes pode causar danos irreparáveis ao organismo, tais como irritação na pele, olhos e trato respiratório, causar queimaduras na boca e garganta, dor no peito, vômitos, atingir o sistema nervoso central, sistema cardiovascular e fígado, e levar ao câncer.
Nas estações de tratamento de água utiliza-se o cloro para a sua purificação, porém, as impurezas