Produ o Textual 2 Didatica Geral

PRODUÇÃO TEXTUAL 2
DIDÁTICA GERAL

O DISTANCIAMENTO ENTRE OS QUE PENSAM (TEÓRICOS) E OS QUE FAZEM (PRATICANTES) A EDUCAÇÃO

Depois de trabalhar dez anos na educação com alunos de ensino médio em escolas públicas e privadas e em cursos pré-vestibulares, resolvi fazer o curso de PROFORM. Inicialmente apenas para satisfazer uma exigência do MEC. Quando li pela primeira vez as leis de diretrizes e bases, LDB, tive o pensamento descrito no tema dessa dissertação: quem escreve e pensa sobre a educação parece não estar a vivenciando de forma prática. Como poderia o MEC estar regulamentando a profissão de educador através de uma exigência para todos que trabalham na educação sem levar em conta a experiência de cada um? Eu mesmo passarei a ter doze anos de experiência no final da “década da educação”, em 2007. Será que professores licenciados são mais competentes que os não licenciados? Será que a qualificação exigida por si só dará a qualidade que o MEC espera? Bom, mesmo com essas dúvidas, resolvi fazer o PROFORM. E com apenas três meses de estudo começo a acreditar um pouco mais que essa qualificação é mesmo necessária, não só por ampliar a visão de educação dos bacharéis, engenheiros, médicos, advogados, economistas e outros que ensinam mas também para fazer com que essa profissão tão importante no crescimento de um país seja mais respeitada. Mas apesar de crer que algumas coisas na LDB são realmente importantes, continuo com o pensamento de que quem escreve precisa vivenciar mais a educação. Os parâmetros curriculares nacionais, PCN’s, por exemplo tem muita teoria interessante, que se forem colocadas realmente em prática podem mudar os rumos da educação no Brasil. Mas na prática outras coisas precisam mudar primeiro. Dentre essas coisas posso citar o número excessivo de alunos em sala de aula. E nem precisamos dizer aqui que apenas as escolas privadas enchem as salas de alunos por uma questão capitalista porque nas escolas públicas as coisas estão caminhando da