Produ o de celulose bacteriana
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA III
DIEGO VINÍCIUS FAUST
HEDER JOBBINS DE ARRUDA
JOÃO VITOR APOLINÁRIO FERREIRA
TATIANA GULMINIE JOSUÉ
PRODUÇÃO DE CELULOSE BACTERIANA
MEIO DE CULTURA: GELATINA
PONTA GROSSA
2015
1. INTRODUÇÃO:
A celulose bacteriana (CB) tem origem em polímeros, compostos de macromoléculas constituídas pela repetição de unidades estruturais menores, os monômeros, e é gerado por microrganismos como bactérias. A celulose é o polímero natural mais abundante do mundo. Os polímeros estão presentes em plásticos como PVC ou Teflon, no nylon, poliéster, na restauração de pneus, em isolantes elétricos, em CDs, garrafas Pet, brinquedos e peças de automóveis (BASTOS, 2015).
O uso da celulose bacteriana tem ganhado espaço em diversos segmentos industriais. Na área biomédica, especialmente na engenharia de tecidos, sua estrutura nanofibrilar potencializa sua aplicação como uma matriz viável para auxiliar a cura de lesões dérmicas e vem sendo utilizada como substitutos de pele no tratamento de lesões, queimaduras, úlceras, enxertos e como curativo de ferimentos. Destaca-se também sua aplicação como pele artificial no tratamento de queimados e feridas de difícil cicatrização, substituindo pele, cartilagem, ossos, vasos sanguíneos, entre outros tecidos. Na área de alimentos, a celulose bacteriana tem sido utilizada como espessante em sorvetes e temperos para saladas e gelificante (gelatinas e mousses). Por ser rica em fibras, tem sido aplicada especialmente na linha de alimentos e bebidas funcionais, que trazem benefícios à saúde (BASTOS, 2015).
A perspectiva para aumento da produção de celulose bacteriana pode levar à oportunidade de substituir a celulose oriunda do setor florestal, o que teria implicações econômicas, sociais e ambientais, mas uma adaptação gradual seria necessária para o atual setor, mesmo em se tratando de aplicações específicas para a celulose bacteriana.