Processos mentais em psicologia jurídica
Ana Paula da Silva lima
Estudante do 1º semestre do curso de direito
Faculdade Anhanguera.
RESUMO
O que ficou claro ao realizar essa pesquisa é que existe uma discussão muito latente entre essas duas ciências. Primeiro a história de ajuda mútua entre essas duas vertentes é muito recente, sobre tudo aqui no Brasil. Ainda é visto com desconfiança por parte de muitos juristas. Contudo, a Psicologia Jurídica, tem sido cada vez mais utilizada para elucidar muitos casos que são julgados nos tribunais brasileiros. “Só em 2004 foi reconhecido no Brasil, através da Resolução nº 02/04, publicado no Diário da União, em 05/03/2004 (CPF 6ª região, 2004), onde é reconhecido a Neuropsicologia como “a ciência da organização cerebral dos processos mentais humanos”, que tem” como objetivo específico e peculiar investigarem o papel dos sistemas cerebrais individuais nas formas complexas de atividades mentais “(Luria,1981).
Palavras-chave: Discussão, história, ajuda mútua, desconfiança, conceituação, papel.
1- INTRODUÇÃO
A Psicologia e o Direito são áreas do conhecimento científico voltadas para a compreensão do comportamento humano. Porém, diferem quanto ao seu objeto formal: a Psicologia volta-se ao mundo do ser, e tem como ponto de análise os processos psíquicos conscientes e inconscientes, individuais e sociais que governam a natureza humana; o Direito, por sua vez, volta-se ao mundo do dever ser, e supõe a regularização e legislação dos comportamentos humanos (conforme a natureza humana, estudada pela psicologia), em função do que considera certo ou errado para a convivência em sociedade.
A Psicologia Jurídica emergiu quando as realidades fenomenológicas surpreenderam os operadores do Direito na tutela dos interesses de ordem pública, exigindo uma reflexão pacificadora voltada às finalidades sociais. Nos encontros e