Processos Evolutivos
O PROCESSO EVOLUTIVO: UMA ANÁLISE
SEMIÓTICA
Ana Maria de Andrade Caldeira*
Lauro Frederico Barbosa Silveira**
Resumo: Esta pesquisa é uma Análise Semiótica da Biologia Evolutiva, utilizando-se para tanto o quadro categorial de Charles S. PEIRCE (1853-1914). Questões como Diversidade, Acaso e Relações
Ambientais são discutidas através de relações sígnicas.
Unitermos: Semiótica; Diversidade; Acaso; Relações Ambientais.
Abstract: This research is an Semiotic Analysis about the Evolutionary Biology, using the categorial scheme of Charles S. PEIRCE (1853-1914). Questions Concerning Diversity, Chance and Environmental Relations are discussed based on his theory.
Keywords: Semiotic; Diversity, Chance; Environmental Relations.
O PROCESSO EVOLUTIVO: UMA ANÁLISE SEMIÓTICA
A Biologia Evolutiva, área do conhecimento que procura reunir os resultados acumulados de diversas ciências como a biologia molecular, a genética de populações, a paleontologia, a sistemática de plantas e animais, a ecologia, conseguiu estabelecer de acordo com
MAYR (1977) “o fato da evolução” mas resta ainda uma grande caminhada em saber como e porque ela ocorre.
Aristóteles foi um dos filósofos que teceu grande número de considerações biológicas e é sua, uma das primeiras indagações sobre a evolução dos Seres Vivos que se tem registro. Mas uma idéia estruturada sobre Evolução vamos encontrar só por volta de 1852 com SPENCER.
Em 1907, BERGSON publica a sua Obra-prima “L’Evolution Creative” onde discute as idéias de SPENCER e coloca a sua noção de tempo como detentor da essência da vida e da realidade. Para ele, o tempo não podia ser somente o resultado de um momento sobre o outro mas acúmulo, crescimento, duração.
LAMARCK, em seus estudos sobre evolução, chega à conclusão de que as característica dos seres vivos eram determinadas por força do hábito. E essas características poderiam ser passadas a seus descendentes.
Charles