Processos de colonização da América Espanhola e Inglesa
A conquista da América representou um dos maiores genocídios registrados na história da humanidade. Em aproximadamente um século, a população do México, que era de mais de 20 milhões de pessoas, despencou para menos de 2 milhões. Doenças trazidas pelos europeus, guerras, assassinatos, abortos e suicídios foram os responsáveis por todas essas mortes. O desastre foi acompanhado pela destruição de grandes culturas existentes na América. O processo da conquista da América foi narrado por personagens que testemunharam esse acontecimento. Esses narradores descrevem de diversas formas sua visão a respeito daqueles a quem Colombo chamou, equivocadamente, de índios. Em 1493, uma grande expedição financiada pela coroa espanhola e liderada por Colombo para as terras que o autor chamará de Índias Ocidentais. Nos anos inicias os navegantes se concentrarão em Hispaniola. Com a experiência adquirida Colombo logo verá que será necessária mão de obra indígena e aumento nas imigrações do continente europeu, devido ao grande numero de ouro em estado bruto para ser trabalhado; com isso se formará uma sociedade complexa. O contingente demográfico e a mineração do ouro de aluvião foram fatores decisivos para a presença dos espanhóis nas Ilhas do Caribe, através das encomendas as extrações produziram grandes riquezas, com o declínio indígena e esgotamento das minas os hispânicos começaram a utilizar mão de obra escrava e busca por outras regioes. Em 1519-21 este modelo nas Ilhas do Caribe estava praticamente extinto. A sociedade espanhola nas novas terras será extremamente urbana, as cidades, fundamentais para a base da vida espanhola, eram nucleadas, e em seus centros habitavam somente ricos e encomenderos que vinham a ser donos de terras que tinham concessões cedidas pelo governo para receber como forma de tributo mão de obra indígena cedida pelo líder da tribo em questão,