processo de industrialização
A migração de empresas para a região se deve principalmente pelo fato do Nordeste possuir abundante mão-de-obra e de baixo custo, sem contar que muitos Estados oferecem incentivos fiscais para as empresas interessadas. Além disso, muitas empresas aproveitam o fator da proximidade com as fontes de matéria-prima, como cana-de-açúcar, algodão, frutas, cacau e tabaco, isso para fabricação dos respectivos produtos: açúcar e álcool, têxtil, sucos, chocolates e charutos.
A região Nordeste se destaca também na extração mineral, especialmente na produção de sal, responde por aproximadamente 80% da produção do país, o Estado do Rio Grande do Norte é o maior produtor. No seguimento industrial nordestino há uma hierarquia entre os principais produtores, sendo que o Estado da Bahia é o primeiro, respondendo nacionalmente por 4%, seguido pelo Ceará com 1,2% e depois Pernambuco com 1,1%. O restante dos Estados que compõem a região, juntos, não obtêm nem mesmo 1% do total nacional.
- Brasil, subdesenvolvido industrializado.
A principal característica do subdesenvolvimento brasileiro é a desigualdade social. Há um grande contraste no Brasil entre os indicadores sociais e econômicos. Junto com o grande surto de industrialização da sua economia a partir dos anos de 1950, e com a urbanização da sua população, sobretudo nas duas últimas décadas, observa-se um incremento dramático dos níveis de pobreza absoluta da população brasileira e dos níveis de desigualdade e de exclusão sociais. Em termos de níveis de renda per capita, o Brasil hoje está situado entre o grupo de países que a Organização das Nações Unidas (ONU) identifica como países com padrão intermediário de desenvolvimento. O indicador de renda do Brasil o coloca, segundo a ONU, entre as economias de padrão de desenvolvimento mediano. É considerado a 10ª economia industrial do planeta. Apesar disso, a esperança de vida do brasileiro no final dos anos de 1990 era de