Problemas Socio Econômicos e Contemporâneos
2 – A Migração nordestina é um processo migratório secular de populações originárias da região nordeste do Brasil para outras partes do país, em especial o centro-sul.
Esse movimento demográfico teve como fator determinante o problema da exploração social e do trabalho na economia rural, relacionada as constantes secas e a prosperidade econômica e empregos de outras regiões do Brasil.
O Auge da Migração Nordestina aconteceu entre as décadas de 1960 e 1980 para a região Sudeste, principalmente para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, tornando a capital desses estados grande pólos de atração para essas populações.
Com a melhoria estrutural de outras regiões do Brasil, somada aos problemas que surgiram nas grandes cidades por causa da superpopulação, a migração nordestina diminuiu consideravelmente. Apesar de Rio de Janeiro e São Paulo continuarem sendo importantes pólos de atração.
Entre as décadas de 1980 e 1990 o fluxo migratório para o Sudeste diminuiu e surgiram ainda migrações para a região do Distrito Federal, onde a construção de Brasília atraiu grandes grupos populacionais para trabalhar nas obras da então nova capital federal do Brasil e também migrações para a região amazônica para trabalhar na extração e comercialização do Látex. Da década de 1990 aos últimos anos, o movimento tradicional de emigração tem reduzido ou até se invertido na região Nordeste, devido às crises econômicas e à saturação dos mercados de várias grandes cidades, surgiu um problema generalizado de aumento do desemprego, de queda da qualidade da educação e redução gradativa da renda. Isto fez com que parte da população de origem nordestina e de seus descendentes, os quais antes haviam migrado pela falta de recursos, mantivessem uma baixa qualidade de vida. Por causa da visão espelhada nas décadas anteriores, o falso ideal imaginário que se formou em