Problemas sociais, políticos e econômicos
A dignidade do homem se sustenta a partir de diversos aspectos de sua existência, como: inteligência, vontade, liberdade, afetividade, raça, temporalidade, relação com o meio, transcendência, relação com Deus, etc. Assim, o personalismo baseia-se na auto realização, abrangendo valores transcendentes e duradouros, além de conceder especial importância à liberdade pessoal.
A realização plena do homem, com tudo, passa pelo “outro”. Dessa forma, o homem cresce e se enriquece a partir de experiências e relacionamentos com os demais. O contrário leva a alienação e isolamento humano. Faz-se necessário o conceito de personalismo e dignidade como condição de qualquer comunidade sã e dinâmica. A dignidade toma por base a ação de ser e não ter, justificando a importância de não julgar ou classificar indivíduos pelo tipo de trabalho, engrandecendo as atitudes internas ou a dimensão do agir. Deve-se dar prioridade à pessoa assim como o capital deve estar a serviço do trabalho.
A ética, ou seja, o comportamento consciente do homem, é uma conduta escolhida de acordo com uma razão equilibrada. Leva o homem a refletir sobre o próprio atuar, determinar os melhores modos de agir e levá-lo a máxima perfeição. Deve-se pautar as próprias decisões de acordo com princípios éticos básicos, enquanto o não uso ou não conformidade com os princípios, podem levar à corrupção da personalidade. O homem, assim, está sujeito a desvios éticos, como a falta de conhecimento de si próprio e a falta de unidade no agir, no qual se adotam posturas e critérios que variam de acordo com ambientes e circunstâncias.
Visando potencializar o crescimento das virtudes, dá se enfoque a ética das virtudes. A ética das virtudes, então, baseia-se na qualidade de agir e na força, fazendo-se uma busca pela excelência e não recaindo em uma visão que fica nos cálculos egoístas. A virtude, que consiste na repetição de bons atos, reside na vontade, que enrijece e aumenta a