problema do sentido da vida

Problema do sentido da vida
Uma grande questão que abrange certamente todas as pessoas, e que a mim me surgiu no início da minha confusa adolescência, é: qual o sentido da vida? Vivo por quê? Se certamente vai tudo acabar um dia, então será que tem sentido viver? Apesar de não ser a questão essencial da Filosofia, não deixa de ser fundamental e imprescindível, derivando desta indagação básica outros tópicos e questões filosóficas pertinentes.
Esta dúvida surge primeiramente devido ao facto de eu, e todos aqueles que me são iguais, crermos que tudo aquilo que existe e que será criado tem necessariamente uma razão de existir. Começamos por questionar o porquê das nossas acções no quotidiano, começamos a questionar repetidamente o porquê das coisas, e se assim o fizermos, chegamos a um ponto em que encontrar resposta para a nossa questão será dificilmente possível. Assim chagamos outra vez ao início, qual o sentido da vida? E será que realmente tem um sentido definido?
“À vida tem de ser dado um significado devido ao facto óbvio de não ter sentido.” Henry Miller
Será que Henry Miller terá razão afinal? Será que não conseguimos encontrar o sentido da vida por eventualmente não existir? Mas discordo. Como acredito que tudo existe e é criado por uma razão própria, acredito que eu e todos os seres com direito à vida existimos também com um fim, vivemos para deixar a nossa mínima ou grande marca; apesar de nos ser desconhecido o sentido da nossa vida, este não deixa de estar presente.
Ainda que encontrem justificações para grande parte das nossas atitudes, nenhuma destas explicações satisfará plenamente qual é a minha finalidade de viver. O problema do sentido da vida consiste em perguntar se esta tem uma finalidade última, se tem valor e significado. A partir da primeira pergunta (qual o sentido da vida?) chegamos a outra à qual está relacionada: Qual o valor da vida? Vale a pena viver? Ou será que tudo é inútil e desprovido de interesse? Perguntar pelo sentido