Principe de Maquiavel
A obra é um livro de orientação prática de algumas ações políticas que o Príncipe deve fazer para se manter e conquistar em meio ao poder. O escrito é composto por 26 capítulos. Apresenta dois tipos de principados o hereditário e o adquirido, onde aponta as duas formas de como o governante chega ao poder uma pela virtude e outra por sua fortuna. “Os principados ou são hereditários, quando por muitos anos os governantes pertencem à mesma linguagem, ou foram fundados recentemente.” O capitulo dois retrata a dificuldade de se manter um Estado novo é maior do que manter um Estado Hereditário, pois o povo já esta acostumado com a soberania de uma família.
A dificuldade encontrada é que o novo Estado novo não é totalmente novo fazendo com que o novo coordenador terá dificuldades para instalar mudanças para as pessoas que estavam no estado anterior. Assim o mesmo não poderá satisfazer toas às expectativas daqueles que o ajudaram a conquistar a nova monarquia. Para que o governo seja duradouro, é preciso que o conquistador resida na província conquistada e a instalação de colônias em lugares estratégicos para os colonos vigiem o restante da população para o Rei. Os reinos eram governados de duas formas: por um príncipe e seus assistentes que o ajudam a administrar o país, agindo por sua graça e licença ou por um príncipe e vários barões onde sua posição não se explica por um mercê de soberano, mas pela antiguidade da própria linhagem. Esses barões têm súditos, onde são reconhecidos como senhores, e aos quais estão ligados por laços de natural afeição. Nos Estados governados por um Príncipe e seus ministros, a monarquia tem maior autoridade, pois em tais reinos ninguém é tido como superior Se obedece a alguém é porque se trata de um ministro ou funcionário