Principais períodos da história da filosofia
A História da Filosofia costuma datar sua criação no século VI a.C., quando pensadores gregos iniciaram uma pesquisa a respeito da racionalidade do mundo e partiram em busca da compreensão de sua natureza. Esta busca reflete o processo social, político e cultural por que passavam as ilhas gregas nesse período, e a Filosofia ganhou força quando se fortaleceu a superação da interpretação mítica rumo ao pensamento racional.
Há uma tradição que atribui a Pitágoras de Samos (século VI a.C.) a criação do termo Filosofia. A Filosofia, para ele e para a maioria dos gregos, significava a busca da sabedoria, o amor por ela. Isto porque, para eles, a posse real da sabedoria era privilégio apenas dos deuses, sendo que aos humanos restava apenas buscá-la e amá-la, sem jamais possuí-la completamente. Era, de fato, um conceito religioso de Filosofia, mas que permanece até hoje.
Filosofia Patrística:
A filosofia patrística não possui unidade sistemática nem histórico-evolutiva, mas assume importância histórico-filosófica, como preparação da escolástica. As ideias filosóficas estão entranhadas na vida cristã e na penetração teológica do patrimônio da fé, no qual encontram sua norma.
O cristianismo, a princípio, não tinha necessidade alguma de atuação filosófica, no que respeita à fé na revelação divina feita por Cristo. A situação variou, quando se fez sentir a necessidade de defender a doutrina cristã perante os que lhe eram estranhos, e de modo peculiar perante as pessoas cultas. Na polêmica travada contra o politeísmo, utilizaram-se ideias da filosofia antiga, ideias, porém que eram, ao mesmo tempo, rejeitadas como fundamento suficiente da vida. O cristianismo repudiou sempre o epicurismo e o ceticismo. Aristóteles, exerceu também pouca influência sobre a filosofia patrística.
Filosofia Medieval:
A Filosofia medieval abrange o período que vai do século VIII ao século XIV. Durantes esses anos, houve diversos pensadores árabes, europeus e judeus.