Primeiro plano
O futuro era promissor para Jack Dorsey em 2009. Três anos antes, ele criaria o Twitter. Hoje, a rede de micro blogs tem 500 milhões de membros e é avaliada pelo mercado em US$8bilhões. Naquele mesmo ano, quando o twitter descolava, Dorsey foi obrigado a abrir a mão da presidência, em favor do confundador Evam Williams, um gestor mais experiente “foi um soco estomago”, disse Dorsey. Programador precoce na melhor tradição do vale Silício, ele largara a Universidade para entrar nos negócios. O saco ajudou a mudar sua vida, para melhor.
Na condição de acionista do twitter, mas sem trabalhar na empresa, Dorsey criou Square, um sistema que permite as pessoas físicas e profissionais autônomos receberem pagamentos com cartões de credito ou debito. No ultimo ano, o Square evoluiu para um meio para pagar compras usando o celular, em vez de cartões ou dinheiro. A rede de cafeteria Starbucks anunciou na semana passada que aceitara o Square em 7mil lojas nos Estados unidos investirá US$25 milhões na empresa que administra o sistema.
A origem do Square foi uma conversa de telefone com o vidraceiro Jim McKelevey. Ele contou o Dorsey que perdera uma venda porque o cliente só poderia pagar com cartão de crédito. Dorsey percebeu que a resolução para esse tipo de problema estava no smartphone. O aparelho poderia processar os pagamentos com cartão para profissionais autônomos, que barram na burocracia de aprovação das empresas de cartões e nas altas taxas cobradas. No Square, chega gratuitamente a sua casa um leitor de cartões para ser conectado ao celular. A cada pagamento, a Square cobra 2,75% mais US$0,15.
Nos serosos tradicionais, esse valor pode ser maior. O comerciante também precisa esperar o fim do mês para receber o fim do mês para receber. A Square acerta as contas diariamente. Já tem um milhão de credenciados e processa US$5bilhoes por ano.
A inovação pegou o setor financeiro de