Primeiro cap do livro historia da educação
A estrutura social Brasil-colonia já foi caracterizada como base de submissão. Submissão externa relacionado a metrópole e submissão interna na maioria negra ou mestiça, minoria branca.
Na contradição fundamental entre submissão e emancipação, o elemento inicialmente predominante (submissão), de vagar vai atingindo o outro. E Sobre o processo de manifestações e descontentamento, percebem que a emancipação vai desenvolvendo a partir de relações aos reflexos internos de tal contradição. Devemos lembrar também que este é o resultado da conjugação de interesses internos e externos.
A abertura dos portos interessava aos senhores de escravos e de terras como também a burguesia.
Quando Portugal é invadido em 1807 pelas tropas francesas e a família real e a corte se vêem obrigadas a virem para o Brasil, sob a guarda inglesa. Grupos coloniais e ingleses obrigam o príncipe regente a decretar a abertura dos portos, mesmo sendo temporário, mas na verdade nunca chegou a ser revogada.
O Brasil como sede da coroa portuguesa, se fez necessária uma serie de medidas ao campo intelectual geral, como: a criação da imprensa regia, biblioteca, jardim botânico do Rio, museu nacional. Em 1808 surge o primeiro jornal e em 1812 a primeira revista.
Quanto ao campo educacional, são criados cursos, por ser preciso o preparo de pessoal mais diversificado.
Em 1808 é criada a academia Real da Marinha e em 1810 a academia Real Militar, na Bahia começa a ser criados cursos como: agricultura, economia, química e etc. estes cursos representam a inauguração do nível superior no Brasil.
Seria bom ressaltar que essa expressão “curso” não da idéias precisa, em verdade muitos se referem a aulas, criações tiveram um aspecto positivo, terem surgido de necessidades reais do Brasil.
Tem-se a origem da estrutura do ensino imperial, composta por três níveis, com relação a seqüência do primário ao superior, podemos afirmar que:
O primário continuaria sendo um nível de