Primeira guerra e a revolução russa
A Primeira Guerra Mundial contou com a participação da Rússia no bloco dos Aliados (ou Entente) juntamente com Inglaterra e França. As derrotas sofridas pelo exército russo e a situação de crise econômica vivida no país durante o conflito (desabastecimento, fome, inflação), acabaram acirrando as tensões sociais que já existiam no pais desde antes do conflito e precipitaram um desfecho revolucionário.
OS COMBATES DA PRIMEIRA GRANDE GUERRA
Muitos dos combates na Primeira Guerra Mundial ocorreram nas frentes ocidentais, em trincheiras e fortificações (separadas pelas "Terras de Ninguém", que era o espaço entre cada trincheira, onde vários cadáveres ficavam à espera do recolhimento) do mar do Norte até a Suíça. As batalhas davam- se em invasões dinâmicas, em confrontos no mar, e pela primeira vez na história, no ar. O saldo foi de mais de 19 milhões de mortos, dos quais 5% eram civis. Na Segunda Guerra Mundial, este número aumentou em 60%.
Os avanços na tecnologia militar significaram na prática um poder de fogo defensivo mais poderoso que as capacidades ofensivas, tornando a guerra extremamente mortífera. O arame farpado era um constante obstáculo para os avanços da infantaria; a artilharia, muito mais letal que no século XIX, armada com poderosas metralhadoras. Os alemães começaram a usar gás tóxico em 1915, e logo depois, ambos os lados usavam da mesma estratégia. Nenhum dos lados ganhou a guerra pelo uso de tal artifício, mas eles tornaram a vida nas trincheiras ainda mais miserável tornando-se um dos mais temidos e lembrados horrores de guerra.
Em 1917, a Rússia abandonou a guerra em razão do início da Revolução. No mesmo ano, os Estados Unidos, que até então só participavam na guerra como fornecedores, ao ver os seus investimentos em perigo, entram militarmente no conflito, mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória da Tríplice Entente.
O plano de paz de Wilson (14 pontos) foi parcialmente