I Guerra Mundial e suas consequências A primeira guerra mundial foi de 1914 a 1918, marcada por disputa das grandes nações europeias e de outros continentes por razões imperialistas. Entendemos por imperialismo a forte concorrência comercial entre os países, principalmente na disputa pelos mercados consumidores e uma acirrada disputa armamentista. Existia, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido terras, no final do século XIX para a Alemanha. O pangermanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos. A primeira guerra mundial foi a primeira a utilizar equipamentos como avião e bombas químicas. A corrida armamentista e a disputa por territórios dentro e fora da Europa tornaram tensas as relações entre as nações. Em 28 de junho de 1914 o estopim foi detonado: o assassinato do príncipe Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Húngaro pelo sérvio Gavrilo Princip. É evidente que somente esse episódio não foi o motivo da guerra, mas desencadeou os conflitos entre as nações europeias. Aproximadamente 20 milhões de pessoas morreram durante a Primeira Guerra Mundial. O conflito se desenvolveu entre a Tríplice Entente, liderada pelo Império Britânico, França e Império Russo contra a Tríplice Aliança, liderado pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco Otomano. A guerra persistiu por quatro anos e deixou a economia europeia arruinada, redefiniu as fronteiras políticas e derrubou diversos governos. Do lado da Tríplice Entente, a primeira Guerra arruinou a economia russa e enfraqueceu o governo czarista, provocando a Revolução Russa em 1917, que derrubou o Czar Nicolau II e implantou o socialismo como sistema de governo.