Primeira Guerra Mundia
INTRODUÇÃO
Quando a guerra teve seu início, quase todos os generais estavam apegados as doutrinas novecentistas não computando em seus cálculos os terríveis efeitos da METRALHADORA e da ARTILHARIA PESADA. Esses dois instrumentos tornaram inviáveis os deslocamentos desprotegidos dos bombardeios de GÁS DE MOSTARDA. Empregados pela primeira vez pelos alemães em 22 de abril de 1915, assim como do LANÇA-CHAMAS, da AVIAÇÃO e do TANQUE DE GUERRA (utilizado pelos ingleses como arma tática de apoio a infantaria). O recuo alemão para regiões mais afastadas de Paris combinou com o surgimento das trincheiras - "os soldados se enterraram para poder sobreviver". No inverno de 1914/5 760 quilômetros delas haviam sido escavados, partindo do canal da mancha até a fronteira suíça. Em alguns pontos, distanciavam-se apenas de 200, 300 metros uma da outra, em outros chegavam a quatorze km. Durante os quatro anos seguintes, milhões de homens iriam viver como feras atormentadas pela fome, frio e pelo terror dos bombardeios. Em todas as batalhas que se sucederam as linhas não se alteraram mais do que 18 quilômetros. Nunca em toda a história militar da humanidade tantos pereceram por tão pouco.
Gases químicos- Até respirar tornou-se risco de vida.
Quando nuvens coloridas se aproximavam dos palcos da batalha, gongos e matracas avisavam os combatentes da ameaça trazida pelo vento: os gases tóxicos. Respirando lentamente, os soldados revezavam os equipamentos de proteção. Eram momentos de muita tensão, afinal até respirar tornava-se risco de vida. Os agentes venenosos cobriram as trincheiras durante quase toda a I Guerra. O conflito batizou o uso sistemático de armas químicas. Entre 1915 e 1918, foram produzidas 113 mil toneladas de gases, como cloro, mostarda e fosgênio. O resultado não poderia ter sido mais