Primavera Árabe
Uma onda de revoltas atingiu os países árabes no final de 2010 e derrubou ditadores que estavam há mais de 30 anos no poder. Os levantes populares ficaram conhecidos como Primavera Árabe e começaram como protestos espontâneos de rua, mas acabaram violentos em alguns países.
A Primavera começa em países do norte da África e chega ao Oriente Médio. Nos protestos, a população luta pela democracia e pela melhora nas condições de vida. Durante anos, os países árabes viveram regimes autoritários e repressores. Na época dos movimentos, a crise econômica e o alto desemprego causavam insatisfação.
Os protestos começaram na Tunísia, onde um jovem ateou fogo ao próprio corpo em reivindicação por trabalho, justiça e liberdade. O ditador tunisiano Ben Ali foi o primeiro a deixar o governo, onde permaneceu por 24 anos. A repercussão foi internacional e, apesar da repressão sofrida pelos manifestantes, a luta popular continuou.
Na Argélia que começou no fim de dezembro de 2010 houveram grandes manifestações públicas e o presidente Abdelaziz Bouteflika prometeu o fim do estado de emergência e assim deu um fim às manifestações em janeiro de 2012.
Na Líbia tudo começou em 13 de janeiro de 2011 onde ocorreu uma onda de protestos que rapidamente evoluiu para um confilto armado generalizado. Após a intervenção internacional, forças da oposição assumem o controle do país e derrubam o regime do ditador Muammar AL-Gaddafi. Assim conseguiram a transição de estilo de governo para República Parlamentarista. A guerra civil teve seu fim em 23 de outubro de 2011.
No Egito, por sua vez, as grandes manifestações públicas que iniciaram em janeiro de 2011 tiveram como consequência a renúncia de Hosni Murabak, e tiveram um fim em fevereiro de 2011.
Já no Marrocos, tudo começou também em janeiro de 2011, depois de meses de autoimolação que nada mais é que ‘’ tirar a própria vida, geralmente por meio do fogo’’ , o rei Mohammed VI organizou um referendo que permitiu