Primavera A rabe
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
CIS 217 – FUNDAMENTOS DE CIÊNCIAS SOCIAIS
A Primavera Árabe como movimento social analisado a partir da perspectiva dos três autores clássicos das Ciências Sociais: Marx, Durkheim e Weber
Alunos: Arthur Zanuti Franklin (77377) – Carolina B. Costa (77382) – Izabela
Tavares Lopes (77372) – Mariana Milani dos Santos (77379)
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Professora: Mariane Silva Reghim
Data: 27 de junho de 2014 / Viçosa – Minas Gerais
Na caracterização dos movimentos sociais, tem-se por um fato geral a tentativa de mudar algum fator vigente na sociedade, conforme sua ideologia e visões sociais, econômicas e políticas. Para a compreensão total de um movimento, é necessário que as análises não fiquem estagnadas apenas nos objetivos de determinada causa, mas que também seja realizado uma investigação sobre o
Estado vigente, não apenas visando as questões políticas, mas levando em conta os fatores econômicos e sociais.
Na estrutura de um movimento, deve-se pensar muito em estratégias, como mobilização de recursos e engajamento de pessoas e órgãos. Há uma diferença entre uma manifestação esporádica e um movimento social. O segundo chega a durar anos até que haja uma mudança na sociedade em que o mesmo deseja modificar. Há certo consenso de que os movimentos sociais propiciam a difusão dos ideais de emancipação, alimentam os desejos de liberdade, mas também podem ser vistos como agentes que anunciam o novo ao denunciar as contradições existentes e desafiar os códigos culturais dominantes. Nesse sentido, dentre a gama de conceitos possíveis, hegemonia, ações coletivas e cultura política têm sido utilizados para refletir sobre as tensões que se verificam entre o que está sedimentado e as possibilidades de mudanças culturais. (RODRIGUES, 2011, p. 146)1
No século XXI, novos modos de organização dos participantes desses movimentos surgem. A rede mundial de computadores, ou seja, a internet, tem sido