Primavera arabe
Início
Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano, desempregado, ateou fogo ao próprio corpo (depois de ter seu carrinho de frutas confiscado por policiais, quando se recusou a pagar propinas). Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera Árabe.
Evolução
Ondas de manifestações se espalharam pela Tunísia, levando o presidente Zine El-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita, Ben estava no poder desde novembro de 1987. Os egípcios inspirados nos protestos da Tunísia também foram às ruas. A saída do presidente Hosni Mubarak, que estava no poder havia 30 anos, demoraria um pouco mais. Enfraquecido, ele renunciou dezoito dias depois do início das manifestações populares, concentradas na Praça Tahrir, no Cairo. A Líbia demorou bem mais até derrubar o coronel Muamar Kadafi, o que estava no poder a 42 anos. Trípoli, a capital, caiu em agosto. Dois meses depois, o caricato ditador seria capturado e morto em um buraco de esgoto em Sirte, sua cidade natal. O último ditador a cair foi Ali Abdullah Saleh, presidente do Iêmen. Saleh assinou um acordo para deixar o poder. O vice-presidente, Abd Rabbuh Mansur al-Radi, anunciou então um governo de reconciliação nacional. A saída negociada de Saleh foi também fruto de pressão popular.
“Os objetivos principais dos manifestantes, eles querem democracia, liberdade de expressão e um governo menos corrupto e mais eficiente. Ou seja, eles querem igualdade. Diz: Maristtela basso Prof. de direito da universidade da