Prevenção, enfrentamento, combate, proteção, qualificação - saídas para o fim da extinção da juventude negra no brasil
É exemplar a campanha realizada pelo CEAP: “Não Matem Nossas Crianças", nos anos 1990, a partir do macabro episódio da "Chacina da Candelária", precedida por uma outra chacina, a de Vigário Geral, e, depois, “coroada” com o "Massacre do Carandiru" (1992). Inúmeras atividades exigiam o fim da violência policial e o fim da ação de grupos de exterminios. Mas , apesar disso, ações violêntas ainda se perpetuam na nossa sociedade. Paralelo a isso, encontramos uma juventude negra que se organiza, ao longo dos anos, denunciando o crescimento de homícidios e execuções sumárias que ficam impunes, na maioria das vezes. Na última década - principalmente nos últimos anos - a juventude negra reforçou sua organização, atuando através do Fórum Nacional da Juventude Negra – FOJUNE. A atuação do Fórum caracteriza-se por denúncias, propostas, sujestões de políticas públicas, campanhas e atividades, sempre com o foco no fim do extermínio da juventude negra, em todo o País. Infelizmente, os indíces não baixam e a impressão que se tem é a de se está a “enxugar gelo” enquanto aumenta o número de viúvas jovens e negras que permanecem em profunda situação de abandono pelo próprio estado, quando não também vitimadas pela violência contra a mulher e ameaçadas de morte, quando não são executadas como queima de arquivo. Além dessas jovens, temos as mães, tias, avós, irmãs que peregrinam em busca de “Justiça” uma vez que