Prevenção anti drogas
ELABORANDO O PROJETO DE PREVENÇÃO
ATIVIDADE COLABORATIVA
3.1. REFERENCIAL TEÓRICO
“Meu aluno “XXXX” aqui chamado de Bernado entra em minha sala e diz: - Professora, tô “zuado”, não consigo ficar neste lugar, preciso dar um teco.
Por um instante fico sem palavras, mas depois começo a analisar que esta é a realidade da maioria dos adolescentes dentro das nossas escolas hoje. Existe um significativo aumento do consumo de drogas pelos adolescentes, esta é a comprovação cotidiana dos estudos científicos. Segundo PAULO KNAPP et allii. RIBEIRO & SANTOS embora o homem adulto faça uso de drogas desde seus primórdios, o abuso de drogas por adolescentes foi reconhecido como um problema sério somente no século XX , ao final dos anos 50, com os primeiros relatos do uso de solventes. Nos anos 60, com os movimentos jovens ganhando força, as substâncias químicas, principalmente a maconha e os alucinógenos, começaram a fazer parte de seu mundo e, desde então, as drogas povoam o parte do cenário internacional. Adolescência deve ser encarada como etapa crucial do processo de crescimento e desenvolvimento cuja marca registrada é a transformação, ligada aos aspectos físicos e psíquicos do ser humano, inserido nas mais diferentes culturas. A auto-estima podem torná-lo potencialmente frágil, levando-o à vinculação com soluções externas inadequadas para os seus problemas (uso de drogas). A tendência grupal induz muitos jovens a assumirem comportamentos para os quais não estão preparados – experimentar drogas, iniciar relacionamento sexual, entre outros. Na vivência temporal singular, misturam-se ansiedade, desejo de viver tudo rápido e intensamente, não havendo lugar para a espera ou julgamento.
A família é o primeiro grupo de referência na história dos indivíduos. Famílias desestruturadas contribuem para o esgarçamento da personalidade, tornando as pessoas frágeis e vulneráveis, podendo assim favorecer a inserção do risco. A ausência do afeto impossibilita